Emilly, uma menina de 13 anos de São Sebastião de Lagoa da Roça (PB), é cheia de sonhos e uma beleza radiante, mas enfrenta uma luta diária. Devido à sua doença e à falta de equipamentos adequados, ela mal consegue respirar ou se mover sem sofrer crises de falta de ar. Para sobreviver, precisa estar conectada a um cilindro de oxigênio 24 horas por dia. E seu maior desejo? Conseguir um cilindro de oxigênio portátil, para poder finalmente frequentar a escola.
Desde o nascimento, a mãe de Emilly notou que ela se cansava com facilidade, apresentava febre constante e tossia muito. Após inúmeras internações e consultas, aos 3 anos, os médicos diagnosticaram que ela tem Fibrose Cística, uma doença genética incurável que provoca o acúmulo de secreções nos pulmões e no sistema digestivo, causando diversos problemas no organismo.
“A notícia foi um golpe devastador, um choque imenso para mim. Ela estava internada na UTI, entubada, lutando pela vida. Aos 3 anos, ela enfrentou 5 paradas cardíacas. Eu nunca imaginei que passaria por algo tão terrível.” — mãe
Após o diagnóstico, a Emy começou a receber os tratamentos adequados e logo apresentou uma grande melhora. Mas então veio a pandemia, e ela contraiu a COVID-19. Todo o sofrimento que ela havia superado voltou com força total. Hoje, para conseguir sobreviver, ela depende de oxigênio 24 horas por dia e precisa de cadeira de rodas, pois até mesmo uma caminhada curta pode desencadear uma grave crise respiratória.
Para a mãe, dona Sônia, é impossível arcar com todos os equipamentos essenciais para a sobrevivência da filha — como o balão de oxigênio, o bipap, a cadeira de rodas e o oxigênio portátil, que sequer têm acesso, nem mesmo emprestado. Diante disso, ela não teve alternativa a não ser pedir os itens necessários por um tempo. Mas o desafio é ainda maior: dona Sônia não consegue trabalhar, pois precisa se dedicar totalmente ao cuidado da filha, que recebe apenas um salário de benefício. A família vivia em uma casa que foi herança do avô de Emy, mas após a separação dos pais, há dois anos, o pai se recusou a sair do imóvel. Então, dona Sônia pegou a filha e alugou um pequeno espaço, onde hoje pagam 330 reais de aluguel — um valor que pesa cada vez mais.
Apesar de lutar todos os dias pela vida, enfrentando idas e vindas dos hospitais, Emy nunca perde o sorriso. Ela consegue iluminar qualquer ambiente, contagiando todos ao seu redor com sua alegria. Sua história tocou tantas pessoas que, recentemente, um verdadeiro anjo em forma de enfermeira conseguiu, com o apoio da cidade, providenciar aparelhos portáteis para que ela pudesse sair de casa e realizar o sonho de participar de uma festa tradicional. Quando paramos para refletir, é impressionante como os desejos de Emy são simples. Ela só quer o direito de respirar com mais liberdade e poder sair para ir à escola, como qualquer criança.
Ei, Emy, estamos aqui por você e não vamos te deixar sozinha. Vamos segurar sua mão com toda a força até conseguirmos os aparelhos que você tanto precisa!
O nome do doador não aparecerá na lista de doadores, mas o valor doado será contabilizado na campanha normalmente.
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Doe amor, doe esperanças…